sábado, 17 de setembro de 2011

Quando eu penso que nada mais pode acontecer, que meu coração já está partido o suficiente, me esfregam na cara uma nova dor. Durante oito meses te tenho e te deixo ir. Te encho de alegria e arranco ela depois. Se faço por mal? Se eu quero isso? Não, meu amor.
Me identifico bem com uma certa frase do Caio Fernando Abreu... "Entao nao o ama mais? - Amo. So guardei isso num cofre. E tranquei. E esqueci a senha. Nao porque quis. Foi preciso."
Ta vazio e escuro por aqui, eu sei que já esteve assim, mas esses dias tava sentindo uma paz... E como sempre, ela foi levada embora com facilidade. Sinto dizer mais uma e pela milésima vez que é a hora do fim. Pra mim, pra você, para nós e o pro nosso amor. Aquele tão bonito amor. Sei que você não entende e confesso que também não sei de muita coisa, mas to vivendo desse jeito meio arrastado e sem fé alguma. Eu to mesmo é esperando uma surpresa da vida. Uma surpresa boa, por favor.

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